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Filmes Com Conteúdo Histórico: Ditadura Militar no Brasil

Filmes Com Conteúdo Histórico: Ditadura Militar no Brasil

Filmes Com Conteúdo Histórico: Ditadura Militar no Brasil

1. Zuzu Angel

Zuzu Angel foi uma estilista brasileira conhecida por seu ativismo durante a ditadura militar no Brasil nos anos 1970. Ela se tornou uma figura importante na luta pelos direitos humanos e justiça depois que seu filho, Stuart Angel, foi preso, torturado e morto pelo regime militar.

Zuzu Angel nasceu em 5 de junho de 1921, em Curvelo, Minas Gerais, Brasil. Ela estudou design de moda em Belo Horizonte e mais tarde mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fundou sua própria marca de moda. Suas criações ganharam popularidade e foram usadas por muitas celebridades e socialites.

Em 1971, a vida de Zuzu Angel tomou um rumo trágico quando seu filho Stuart, um ativista político, foi preso pelo regime militar. Apesar de seus esforços para buscar justiça e informações sobre seu paradeiro, ela encontrou resistência e intimidação por parte das autoridades. Zuzu Angel se recusou a se calar e começou a usar sua influência e plataforma para conscientizar sobre os abusos aos direitos humanos cometidos pelo governo.

Ela organizou protestos, realizou coletivas de imprensa e até mesmo realizou um desfile de moda em Nova York para chamar a atenção para a situação no Brasil. O ativismo de Zuzu Angel a tornou alvo do regime militar, e ela recebeu várias ameaças. No entanto, ela continuou a se manifestar, determinada a descobrir a verdade sobre o desaparecimento de seu filho.

Tragicamente, em 14 de abril de 1976, Zuzu Angel foi morta em um acidente de carro no Rio de Janeiro. Muitos acreditam que sua morte não foi acidental e que foi resultado de seu ativismo e recusa em se calar. Apesar de sua morte prematura, o legado de Zuzu Angel continua como um símbolo de resistência e uma lutadora pela justiça.

Sua história inspirou livros, filmes e peças teatrais, incluindo o filme brasileiro de 2006 "Zuzu Angel", dirigido por Sérgio Rezende. A coragem e determinação de Zuzu Angel continuam a servir como um lembrete da importância de se posicionar contra a injustiça e lutar pelos direitos humanos.

2. Cidadão Boilesen

Cidadão Boilesen, cujo nome completo era Henning Albert Boilesen, foi um empresário dinamarquês-brasileiro que se destacou durante a ditadura militar no Brasil. Ele nasceu em 9 de outubro de 1916, em Aarhus, na Dinamarca, e imigrou para o Brasil em 1950.

Boilesen tornou-se presidente do Grupo Ultra, conglomerado empresarial que incluía a empresa Ultragaz. Durante o regime militar no Brasil, ele ganhou notoriedade por seu envolvimento com o regime e por financiar a repressão política e a tortura.

Boilesen apoiou financeiramente o Departamento de Operações Internas - DOI-Codi, um dos principais centros de tortura e repressão do regime. Ele fornecia recursos e financiava a compra de equipamentos utilizados para a tortura de opositores políticos.

Sua participação ativa na repressão política ficou conhecida após o depoimento do metalúrgico e ex-presidiário Inocêncio Fabrício de Matos, que revelou detalhes sobre a colaboração de Boilesen com o DOI-Codi. O empresário também foi citado em outros depoimentos de ex-prisioneiros políticos.

Em 1971, Cidadão Boilesen foi sequestrado por membros da organização guerrilheira Ação Libertadora Nacional (ALN). Ele foi libertado posteriormente, mas o sequestro demonstrou a insatisfação e a revolta contra sua atuação na repressão política.

Boilesen foi assassinado em 15 de abril de 1971, em um atentado cometido por integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Seu envolvimento direto com a ditadura militar e seu financiamento da repressão política geraram controvérsias e polêmicas em torno de sua figura. O caso Cidadão Boilesen despertou debates sobre a responsabilidade de empresários e o papel do setor privado na repressão política durante a ditadura militar no Brasil. Sua história é um exemplo de como alguns empresários apoiaram ativamente o regime, financiando a violência e a violação dos direitos humanos.

3. O dia em que meus pais saíram de férias

"O dia em que meus pais saíram de férias" é o título de um filme brasileiro lançado em 2006, dirigido por Cao Hamburger. O filme retrata a história de Mauro, um menino de 12 anos que vive em São Paulo durante a Copa do Mundo de 1970.

No enredo, os pais de Mauro, que são militantes políticos de esquerda, precisam se ausentar do país por conta da perseguição política durante a ditadura militar. Eles decidem deixar o menino aos cuidados de seu avô, enquanto acreditam que estarão apenas saindo de férias.

No entanto, o avô de Mauro sofre um infarto logo após a partida dos pais, e o menino acaba sendo deixado aos cuidados de Shlomo, um velho judeu solitário que mora em um bairro judaico de São Paulo. Enquanto lida com sua nova realidade e a ausência dos pais, Mauro desenvolve uma amizade especial com Shlomo e os moradores do bairro.

O filme retrata a jornada de Mauro enquanto ele tenta entender o que está acontecendo com seus pais, descobre a cultura judaica e vive diversas experiências emocionantes. "O dia em que meus pais saíram de férias" aborda temas como amizade, descobertas pessoais, conexões culturais e a dura realidade da ditadura militar no Brasil.

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