(Unesp 2016) Os mosteiros eram em primeiro lugar casas, cada uma abrigando sua “família”, e as mais perfeitas, com
08. (Unesp 2016) Os mosteiros eram em primeiro lugar casas, cada uma abrigando sua “família”, e as mais perfeitas, com efeito, as mais bem ordenadas: de um lado, desde o século IX, os mais abundantes recursos convergiam para a instituição monástica, levando-a aos postos avançados do progresso cultural; do outro, tudo ali se encontrava organizado em função de um projeto de perfeição, nítido, bem estabelecido, rigorosamente medido.
(Georges Duby. “A vida privada nas casas aristocráticas da França feudal”. História da vida privada, vol. 2, 1992. Adaptado.)
A caracterização do mosteiro medieval como uma “casa”, um “posto avançado do progresso cultural” e um “projeto de perfeição” pode ser explicada pela disposição monástica de
- valorizar a vida privada, participar ativamente da vida política e combater o mal.
- recuperar a experiência histórica e pessoal do Salvador durante sua estada no mundo dos vivos.
- recolher-se a uma comunidade fechada para orar, estudar e combater a desordem do mundo.
- identificar-se com as condições de privação por que passavam as famílias pobres, celebrar a tradição escolástica e agir de forma ética.
- reconhecer a humanidade como solidária e unida num esforço de salvação da alma dos fiéis e dos infiéis.
Resposta: C
Resolução: Os mosteiros eram vistos como comunidades fechadas que se dedicavam à oração, ao estudo e ao combate à desordem do mundo. A caracterização como "casa" e "progresso cultural" reflete a ideia de que esses locais eram centros de organização e de desenvolvimento intelectual e espiritual, buscando uma vida de perfeição e isolamento.