(Unesp 2017) Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. O
07. (Unesp 2017) Em meados do século o negócio dos metais não ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. O grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda aberta, oficiais dos mais variados ofícios, boticários, prestamistas, estalajadeiros, taberneiros, advogados, médicos, cirurgiões-barbeiros, burocratas, clérigos, mestres- -escolas, tropeiros, soldados da milícia paga. Sem falar nos escravos, cujo total, segundo os documentos da época, ascendia a mais de cem mil. A necessidade de abastecer-se toda essa gente provocava a formação de grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo.
(Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”.
História geral da civilização brasileira, vol 2, 1960. Adaptado.)
De acordo com o excerto, é correto concluir que a extração de metais preciosos em Minas Gerais no século XVIII
- impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas de extração e favoreceu a independência colonial.
- bloqueou a possibilidade de ascensão social na colônia e forçou a alta dos preços dos instrumentos de mineração.
- provocou um processo de urbanização e articulou a economia colonial em torno da mineração.
- extinguiu a economia colonial agroexportadora e incorporou a população litorânea economicamente ativa.
- restringiu a divisão da sociedade em senhores e escravos e limitou a diversidade cultural da colônia.
Resposta: C
Resolução: O texto descreve a organização da sociedade nas áreas de mineração no século XVIII, mencionando a criação de vilas e um ambiente urbano para atender a população envolvida. Assim, a alternativa C, que aponta o processo de urbanização e a centralidade econômica da mineração, é a correta.