(UERJ 2016) O passado sempre fez parte do cotidiano de diversas sociedades contemporâneas. Esse não foi o caso do
13. (UERJ 2016) O passado sempre fez parte do cotidiano de diversas sociedades contemporâneas. Esse não foi o caso do Brasil. O peso material e simbólico das formas urbanas herdadas de tempos anteriores foi aí muito menos paralisante do que na Europa. O projeto modernizador do século XIX fundamentou-se na esperança de um futuro melhor e na rejeição do passado, na abolição dos seus vestígios, na sua superação. Essa fé no “país do futuro” tornou-se uma ideologia avassaladora a partir da República, e isto explica por que foram tão bem-sucedidas, no século XX, as reformas urbanísticas radicais que tanto transformaram a face de diversas cidades brasileiras.
Adaptado de ABREU, M. Sobre a memória da cidade. In: Fridman, F.; Haesbaert, R. (orgs.). Escritos sobre espaço e história. Rio de Janeiro: Garamond, 2014.
Uma intervenção específica do poder público no espaço da cidade do Rio de Janeiro, que ilustra de modo exemplar a perspectiva descrita no texto, foi responsável pela.
- ocupação da Barra da Tijuca
- construção da Avenida Brasil
- derrubada do Morro do Castelo
- urbanização do Aterro do Flamengo
Resposta: C
Resolução: A derrubada do Morro do Castelo é um exemplo emblemático das intervenções urbanísticas que buscavam modernizar o Rio de Janeiro no século XIX. Essa ação simboliza a rejeição do passado colonial e a busca por um espaço urbano que refletisse a modernidade, desconsiderando as formas de organização social existentes e promovendo a ideia de um "futuro melhor".