Ora, Ora

Parece que você tem um Bloqueador de Anúncios ativo, e quem não usa?

Contudo a Agatha Edu se mantém essencialmente com a renda gerada por anúncios, desativa aí rapidinho, parça. 😀

Home > Banco de Questões > História >

(UERJ 2021) O episódio relatado na reportagem, assim como a prisão e o exílio do pesquisador Paulo Freire,

01. (UERJ 2021) Cidade relembra cerco que a fez queimar livros de Paulo Freire

Maria Eneide Araújo, de 63 anos, escondeu seus cadernos embaixo do colchão. Não queria perder a recordação da alfabetização, mas não teve jeito. Os boatos de que aquelas anotações poderiam levar seu pai e sua mãe presos, após o golpe militar de 1964, fizeram com que Eneide as entregasse, e todas foram queimadas. Em Angicos, no sertão do Rio Grande do Norte, outras pessoas fizeram o mesmo naqueles meados dos anos 1960: quem não queimou enterrou cadernos e livros que os ligassem às aulas dos monitores orientados por Paulo Freire.

A cidade potiguar recebeu em 1963 o primeiro experimento do método criado pelo educador para alfabetização de adultos, e o objetivo era ambicioso: ensinar 300 pessoas a ler em 40 horas de aulas, em projeto que ficou conhecido como as 40 horas de Angicos. Passados 57 anos, Freire e seu método baseado no uso de palavras e vivências do cotidiano dos alunos são hoje o principal alvo da política educacional do governo federal.

Marcel Rizzo

Adaptado de Folha de São Paulo, 04/02/2020

O episódio relatado na reportagem, assim como a prisão e o exílio do pesquisador Paulo Freire, estiveram associados às ações repressoras instituídas logo após a deposição do presidente João Goulart, em 1964.

Naquela conjuntura política, os novos governantes justificaram ações dessa natureza alegando a necessidade de evitar um contexto de:

  1. democratização da prática pedagógica
  2. ideologização da cultura popular
  3. subversão de propostas liberais
  4. propagação de ideais comunistas

Resposta: D

Resolução: O contexto da reportagem menciona que, após o golpe militar de 1964, havia uma repressão a práticas educacionais e culturais associadas a Paulo Freire, que defendia uma educação crítica e libertadora. Os governantes alegavam que essas práticas poderiam estar ligadas à propagação de ideais comunistas, justificando a repressão e a queima de materiais educacionais que promoviam a reflexão crítica e a conscientização social.