(UERJ 2013) Na Inglaterra, um horário ferroviário uniforme foi adotado em meados do século XIX. Baseava-se na hora
01. (UERJ 2013)
Na Inglaterra, um horário ferroviário uniforme foi adotado em meados do século XIX. Baseava-se na hora do Tempo Médio de Greenwich, isto é, a hora do meridiano do Observatório Real de Greenwich, geralmente indicada pelas letras GMT (Greenwich Mean Time). No final da década de 1840, Sir George Airy, astrônomo real, insistiu para que o Big Ben, novo relógio a ser construído, fosse regulado pela hora de Greenwich. Airy expandiu muito o serviço público baseado na GMT, fazendo com que essa hora fosse transmitida por todo o país por cabos que corriam ao longo das linhas férreas. Em 1853, escreveu: “Não posso sentir senão satisfação ao pensar que o Observatório Real está assim contribuindo para a pontualidade dos negócios por toda uma grande extensão deste país”.
Adaptado de WHITROW, G. J. O tempo na história: concepções do tempo da pré-história aos nossos dias. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
As sociedades industriais modernas desenvolveram formas de medir o tempo associadas ao uso do relógio e à padronização dos horários em escala nacional, como no caso da Inglaterra, no decorrer do século XIX.
Um dos efeitos dessas medidas padronizadoras do tempo se manifestou basicamente na regulação dos:
- ritmos do trabalho
- sistemas de plantio
- níveis de escolaridade
- fluxos de investimentos
Resposta: A
Resolução: A padronização do horário, como a implementação do Tempo Médio de Greenwich (GMT), teve um impacto significativo na organização do trabalho durante a Revolução Industrial. Com os horários uniformes, as empresas puderam sincronizar suas operações, melhorando a eficiência e a pontualidade no transporte, na produção e nas atividades comerciais. Assim, a regulação dos ritmos de trabalho se tornou uma consequência direta dessa padronização temporal.