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(Mackenzie 2016) No contexto imperialista britânico, no século XIX, o domínio sobre o Egito representava, dentre

10. (Mackenzie 2016) “O Egito (...) faz limite não apenas com um mar, mas com dois, o Mediterrâneo e o Vermelho. A distância entre eles é de cerca de 160 quilômetros. Por isso, desde tempos imemoráveis, o país tem sido um elo entre a Europa e o Oriente”.

H. L. Wesseling. Dividir para Dominar: A partilha da África (18801914). Rio de Janeiro: Editora UFRJ/ Editora Revan, 1998, p.46.

No contexto imperialista britânico, no século XIX, o domínio sobre o Egito representava, dentre outros,

  1. a conquista de um vasto território, com terras na África e na Ásia, criando a possibilidade de interligar o Mediterrâneo ao mar Vermelho e, assim, às fontes de recursos do Oriente Médio.
  2. o controle sobre as fontes de ouro e de diamante, tornando-se, em pouco tempo, a principal colônia britânica e a maior economia dentre as regiões sob controle europeu.
  3. a utilização da mão de obra da população rural para o trabalho na agricultura, em função da existência do rio Nilo, o que tornaria o trigo cultivado ali em principal fonte de renda do império britânico.
  4. o domínio sobre o deserto do Saara, importante elo de conexão entre o Norte e o Sul do continente, com as importantes rotas comerciais que ligavam o Nilo ou interior do continente africano.
  5. a exploração tanto da agricultura quanto dos recursos industriais daquela região, desenvolvidas ao longo do século XIX e que faziam do Egito a maior economia da África subsaariana.

Resposta: A

Resolução: No contexto imperialista britânico, o domínio sobre o Egito era importante para interligar o Mediterrâneo ao Mar Vermelho e, assim, às fontes de recursos do Oriente Médio, representando uma conquista estratégica tanto para África quanto para a Ásia.