(Unicamp 2014) À medida que as maneiras se refinam, tornam-se distintivas de uma superioridade: não é por acaso que
06. (Unicamp 2014) À medida que as maneiras se refinam, tornam-se distintivas de uma superioridade: não é por acaso que o exemplo parece vir de cima e, logo, é retomado pelascamadas médias da sociedade, desejosas de ascender socialmente. É exibindo os gestos prestigiosos que os burgueses adquirem estatuto nobre. O ser de um homem se confunde com a sua aparência. Quem age como nobre é nobre.
(Adaptado de Renato Janine Ribeiro, A Etiqueta no Antigo Regime. São Paulo: Editora Moderna, 1998, p. 12.)
O texto faz referência à prática da etiqueta na França do século XVIII. Sobre o tema, é correto afirmar que:
- A etiqueta era um elemento de distinção social na sociedade de corte e definia os lugares ocupados pelos grupos próximos ao rei.
- O jogo das aparências era uma forma de disfarçar os conluios políticos da aristocracia, composta por burgueses e nobres, e negar benefícios ao Terceiro Estado.
- Os sans-culottes imitavam as maneiras da nobreza, pois isso era uma forma de adquirir refinamento e tornar-se parte do poder econômico no estado absolutista.
- Durante o século XIX, a etiqueta deixou de ser um elemento distintivo de grupos sociais, pois houve a abolição da sociedade de privilégios.
Resposta: A
Resolução: A etiqueta era, de fato, um elemento de distinção social na sociedade de corte do século XVIII na França. Ela ajudava a definir os lugares ocupados pelos diferentes grupos sociais, especialmente aqueles próximos ao rei. O comportamento, as maneiras e a aparência eram vistos como reflexos da posição social de uma pessoa, e aqueles que conseguiam adotar os gestos e a etiqueta da nobreza eram percebidos como nobre. Essa prática enfatizava a hierarquia social.