(UECE 2014) “[...] com seus 10 a 15 mil habitantes, a Pompeia dos anos 70 d.C. apresentava-se como uma cidadezinha
16. (UECE 2014) “[...] com seus 10 a 15 mil habitantes, a Pompeia dos anos 70 d.C. apresentava-se como uma cidadezinha provinciana enriquecida. Possuía uma agricultura desenvolvida, que alguns autores consideram capitalista devido à sua orientação para o mercado. No campo, predominavam fazendas escravistas voltadas para a produção de mercadorias, trigo, azeite e, principalmente, vinhos de diversas qualidades: populares, aromatizados, para aperitivo, medicinais, para citar apenas alguns. A criação de gado e a floricultura também eram praticadas no campo. As principais manufaturas encontravam-se concentradas no interior do recinto urbano: fábricas de cerâmica, construção civil, tinturarias, lavanderias, manufaturas têxteis e de confecções, de conservas de peixe e panificadoras. Embora não possamos falar em revolução industrial, não cabe dúvida que a urbanização ligava-se ao papel articulador do mercado numa economia baseada no consumo de massa.”
FUNARI, Pedro Paulo A. A vida quotidiana na Roma antiga. São Paulo: Annablume, 2003. p.54-55.
No fragmento acima, Pedro Paulo de Abreu Funari se refere a
- uma cidade medieval que vivenciou o lento processo de transição da economia rural e agrícola do feudalismo para uma economia urbana e mercantil da modernidade.
- uma cidade romana que viveu o seu apogeu no período do Império, com grande pujança econômica e desenvolvimento urbano grandioso, até sua destruição pela erupção vulcânica do monte Vesúvio.
- uma colônia inglesa na América que se desenvolveu autonomamente em relação a sua metrópole, praticando comércio com áreas vizinhas e diversificando suas atividades econômicas.
- uma cidade europeia que teve seu desenvolvimento econômico ligado ao processo de industrialização de manufaturas têxteis e de confecções desenvolvidas a partir da evolução técnica oportunizada pela revolução industrial moderna.
Resposta: B
Resolução: Pompeia era uma cidade romana que, durante o período do Império, desfrutou de grande pujança econômica e desenvolvimento urbano. A cidade era próspera e contava com uma agricultura desenvolvida, várias manufaturas e atividades econômicas diversificadas. Foi tragicamente destruída pela erupção do monte Vesúvio em 79 d.C.